~ Lara Oliveira
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
"Talvez eu queira realmente te beijar agora, ao te imaginar assim tão próximo. Mas te beijar o coração, para ver se sara a ferida que dói. Te beijar os olhos para que comece a enxergar a vida de uma forma mais bonita, que cure toda essa escuridão que te rodeia. Lembra do colorido? A gente pode tentar usar aqui também. Hoje vamos tentar trocar nossas cores, quem sabe numa mistura a gente não chegue num vermelho vibrante que grite nosso amor. Eu, que nunca usei amarelo, me vi agora rabiscando um sol para que te ilumine mais uma vez. Um sol que brilhe no teu caminho para o trabalho, da faculdade, da vida. E quem sabe até, um sol que brilhe para um caminho nosso. Será que vale? Sempre achei que a gente valia muito. "
"Era uma moça que, com todos os problemas ela resolvia outras incógnitas. E lá está ela, mais uma vez, enfrentando tudo como sempre, pulando cercas maiores que seu próprio corpo. Uma mulher que não é feita de ferro, mas age como se fosse completamente de titânio. Uma mulher que, ao pensar de todas as maneiras possíveis de morrer sem sofrer, ela não escolhe uma sequer. Uma mulher que, ao lutar por seus direitos, prefere apanhar para lutar pelo direito do próximo. Essa moça, que não era de outro lugar — outro planeta se possível — mas onde ela poderia seguir em frente, com sua estrada esburacada. Uma moça inteligente o bastante de saber que nada é perfeito, mas é perfeito o bastante para seguir em frente com buracos na estrada. Era uma pequena mulher que, ao ter todas as dádivas da vida, escolhe apenas uma. Escolhe uma por saber que é mulher o suficiente para chorar. Não por sofrer, chora por saber que é comum do humano chorar. Uma moça que, com todos os problemas da vida, escolhe apenas um para resolver. A moça, que não era feita de ferro, era feita de carne, a moça, que escolheu apenas um homem, que quando tiver um filho, chorará como ela também."
DESCONHECIDO
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